sábado, 26 de janeiro de 2013

As Crenças


Hoje em conversa com um grande amigo nos dispomos a pensar sobre aceitação da igreja junto ao mundo gay.
                     Quantas e quantas vezes após os pais descobrirem que seus filhos são gays, procuram a igreja em tentativa que a oração vai espantar essa “abominação”, que com certeza não passa de uma faze da adolescência, onde o século que vivemos as pessoas não pensam direito, que a tecnologia influencia e indo mais além, que se trata de um espírito ruim que se alojou o chamado “Pomba Gira”.
                       Engraçado como a igreja se une a família nesse momento em tentativa de ajudar um jovem “doente”, será que não basta o sofrimento que um jovem passa desde o dia em que nasce?

                    
                             Quantas vezes se dispuseram a parar e pensar nos transtornos, agressões, bullying que se sofrer, que não é nada fácil tentar compreender essa diferença ainda quando pequeno, que o mundo não é capaz de lhe ajudar sem criticar ou julgar como: falta de vergonha, safadeza ou quais quer outras palavras de escala tão insignificantes.
                             
 Quantas vezes você procura a igreja em tentativa de um conforto, de poder ser você mesmo naquele momento e se abrir com alguém? Que tem certeza que Deus lhe entende, pois fomos criados todos por ele, que você não é o único nesse mundo e que se está aqui algum propósito você tem, e ao chegar ao que se julga ser a casa de Deus, existe uma pessoa que se diz preparada para ajudar a todos profetizando as palavras sagradas, quando de repente diz:  “Vamos orar pela família, mas a família de verdade. Não essas aberrações de homem com homem e mulher com mulher”.

                               Será que julgam serem melhores? Que por gostarem do sexo oposto se acham no direito de julgar e ate mesmo agredir alguém?

                               Deixo bem claro para todos, família, igreja e quem mais se fizer necessário. Somos assim porque nascemos assim, são vocês quem fecham os olhos e tentam-nos “adestrar” de forma diferente mesmo sabendo que não seremos felizes, vamos ter que enfrentar um mundo para poder tentar sermos felizes um dia. Pois bem, somos fortes lutamos com todas as forças mesmo que hoje não sejamos capazes de atingir a felicidade, mas abrimos e conquistamos espaço para os próximos, porque não somos um, somos muitos e somos quem somos sem termos que temer a nós mesmos.

                             Não importa o que vamos passar, como vamos passar não vamos mudar, não queremos mudar, mesmo que tentem fazer com que não sejamos felizes, temos em nossas mentes que estamos traçando o caminho certo, que os poucos instantes de felicidades que temos já nos supre de todas as necessidades, temos orgulho de sermos assim, prova que somos capazes de sermos diferentes, livres de preconceitos que vocês ainda insistem em carregar.


“ Viver é para os bons, reviver é para os fortes”

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Lagrimas


Quem disse que chorar é sinônimo de fraqueza?
Que o choro não pode vir da felicidade?
                   Não se julga as lagrimas como interpretes da angustia, mágoa, fracasso, encare-as como um momento de desabafo de preparo para uma nova jornada que esta por vir. Não lhe desejo uma vida longa de caminhos simples e planos, quero que seja uma vida de muitas lutas de grandes ladeiras, porque somente assim poderão confirmar e eternizar o tamanho de sua força.

                   Ande por um caminho jamais trilhado, abra grandes portas para que todos saibam que você esteve por aqui, imprima sua marca, deixe eternizar nas memórias seus feitos.
 Porque não quero parar em um futuro próximo e simplesmente lembrar, quero deitar em minha cama com meus pensamentos e pensar nos grandes feitos, na grande pessoa que você é, no império que foi capaz de construir e nas grandes batalhas que venceu arduamente.

                     Sei  que estar escrevendo aqui dessa forma é muito fácil, estar vivendo os problemas são mais difíceis que quais queres feitos por mim já construídos até hoje. Quero que essa seja a primeira batalha de muitas outra que estamos dispostos a travar...

Simplesmente por que:

“Viver é para os bons, reviver é para os fortes”

Meu anjo estará sempre ai contigo...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Meu Vizinho


  Você conhece seu vizinho, amigo de infância?


             Engraçado, como se dispõe a conviver diariamente com alguém durante tantos anos e se julgar conhecer tais pessoas, conhecer passa a ser apenas participar das mesmas brincadeiras, estudos, brigas, momentos da infância que não se esquece.

              Dai se julgar serem os melhor amigos por estar perto diante desses episódios.
Com o decorrer dos anos se afastam por motivos e objetivos diferente, então se concretiza a certeza que vocês são os melhores amigos, que as vezes se falam por mensagens ou em curtas ligações, e ainda sim a amizade é base de compartilhamentos de emoções e aventuras vividas no presente, mas onde fica a parte do companheirismo, troca de carinho, do ombro amigo pra se chorar, será que ser amigo é apenas isso?
                         Um dia se encontram de uma forma inusitada, cada um com uma forma de vida diferente, isso é o que se passa em suas cabeças, um admirando o outro e se julgando por achar que você foi o fraco que também poderia ter chegado tão longe, que chega a ser uma inveja, mas uma inveja boa que vem junto com admiração e respeito.

                         Então é nesse dia e nessa hora mais imprópria que vocês param começam a serem verdadeiros um para com o outro e chegam à conclusão que realmente não se conheciam, que apenas avaliavam pelas cascas, que o interior é mais parecido que o comum. Que vivem em constante conflito consigo mesmo, que já se martirizam por demais, que chega de cobrarem de si, que não podem viver apenas para os outros que precisam ser vocês mesmos, que é hora de cessar o sofrimento, que não existe uma garra sem fim.

                         É nesse momento inusitado e ao mesmo com tantos olhos críticos ao redor que a verdade aparece, que a vergonha de chorar ou de pensar no que podem pensar, some, e você pela primeira vez consegue ser você, mesmo que seja por alguns minutos (ou por horas sem perceber que o tempo passou tão rápido, que todos deram falta de você, mas para você não passou de alguns segundos), como é bom saber que você não é o único, que mais alguém que também pensa e sofre como você.

                      Conseguimos avançar tanto, mesmo com todo sofrimento e cobranças, hoje somos “fortes” e capazes de julgar alguém de forma critica e sensata, não compactuamos de preconceitos, racismo, julgamentos indolentes, hoje somos Homens que apenas querem viver em um mundo diferente respeitando e sendo respeitado por todos. Depois de tudo isso acho que podemos nos apoiar, podemos ser ombros, braços e pernas um do outro, para sermos capazes de recolher as lagrimas, e suportar o peso juntos. Quero que seja assim, partilhando e abdicando dos sofrimentos ruins, não digo que quero que esqueçamos os sofrimentos que já passamos porque sei que é impossível, mas sei que podemos começar de agora, começar a construir nossas vidas, começar a viver no mundo que sempre almejamos que chegou nossa hora, que estamos prontos e fortes o suficiente para enfrentar o que e quem quer que seja.

                       Quero que o medo exista sempre, porque sem tal, não teremos adversários para lutar, que então acaba nosso intuito de estarmos vivos, que eles estão presentes para fazerem parte de nossa vitoria.

“Viver é para os bons, reviver é para os fortes”.

Não estamos aqui para viver, mas sim para reviver a cada dia...


sábado, 12 de janeiro de 2013

O Peso de Ser Adulto


            Hoje meu despertar foi um tanto quanto diferente, me peguei recordando da infância, revivendo os bons momentos. Mas logo ao acordar por completo comecei a refletir entre a infância vivida e o hoje, como são mundos diferentes, como Eu sou diferente.
            
     Às vezes procuro aquele menino que acordava com a certeza que seria mais um grande dia, que os amigos, os brinquedos, que sol me esperava com todo seu brilho para lhe aproveitar até o ultimo fecho de luz.
           
      Hoje é tudo diferente, às vezes acordamos e a única coisa que queremos e dormir se possível hibernar de preferência em um sonho profundo onde possamos viver nossos diversos desejos ocultos. Querendo fugir da realidade de quem somos, querendo procurar um equilíbrio dentro de nos mesmos, não é fácil ser adulto (o sonhado dono de seu nariz), é um fardo árduo que temos que carregar.
            Hoje eu só quero acordar como uma criança, carregando com sigo o desejo que hoje seja melhor que o ontem, que no fim do dia eu possa-me deitar e que a única coisa que possa-me preocupar é com não perder a hora de acordar para mais um longo dia aproveitar.
            Não quero ser criança novamente, embora a vontade não falte, sei que temos que completar um ciclo que temos que aprender em etapas onde a infância não nos propicia diversos conhecimentos, mas não quero ser um adulto que deixou de ter um brilho inocente no olhar, que vibra ao ver o sol, e poder levantar da cama e pensar que hoje será o melhor de todos os dias.

           A infância deixa a saudade, onde a saudade simplesmente é “Amor que Fica” eternizado.