sábado, 12 de janeiro de 2013

O Peso de Ser Adulto


            Hoje meu despertar foi um tanto quanto diferente, me peguei recordando da infância, revivendo os bons momentos. Mas logo ao acordar por completo comecei a refletir entre a infância vivida e o hoje, como são mundos diferentes, como Eu sou diferente.
            
     Às vezes procuro aquele menino que acordava com a certeza que seria mais um grande dia, que os amigos, os brinquedos, que sol me esperava com todo seu brilho para lhe aproveitar até o ultimo fecho de luz.
           
      Hoje é tudo diferente, às vezes acordamos e a única coisa que queremos e dormir se possível hibernar de preferência em um sonho profundo onde possamos viver nossos diversos desejos ocultos. Querendo fugir da realidade de quem somos, querendo procurar um equilíbrio dentro de nos mesmos, não é fácil ser adulto (o sonhado dono de seu nariz), é um fardo árduo que temos que carregar.
            Hoje eu só quero acordar como uma criança, carregando com sigo o desejo que hoje seja melhor que o ontem, que no fim do dia eu possa-me deitar e que a única coisa que possa-me preocupar é com não perder a hora de acordar para mais um longo dia aproveitar.
            Não quero ser criança novamente, embora a vontade não falte, sei que temos que completar um ciclo que temos que aprender em etapas onde a infância não nos propicia diversos conhecimentos, mas não quero ser um adulto que deixou de ter um brilho inocente no olhar, que vibra ao ver o sol, e poder levantar da cama e pensar que hoje será o melhor de todos os dias.

           A infância deixa a saudade, onde a saudade simplesmente é “Amor que Fica” eternizado.


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